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Uma interpretação excelente da mulher adúltera: "A mulher adúltera de João 8 (parte II – baseado na palavra Bb. Wellington. Por: Silvério Peres

postado por: Edna Lima

Olá meninas (os),

Ninguém é só ruim ou só bom ninguém faz tudo certo ou tudo errado. Somos uma mistura por vezes bem incoerente de pensamentos, sentimentos e atitudes. Só quando se chega ao fim da linha é que dá pra fazer, olhando pra trás, um balanço de quem realmente fomos nessa vida. Mesmo assim é difícil, pois a verdade tem muitas versões e poucas pessoas sabem tudo a respeito de alguém.



"Antes de julgares a "Minha vida" ou meu caráter"...
Calça os MEUS sapatos e percorre o caminho que Eu percorri, vive as "Minhas tristezas", as "minhas dúvidas", as "Minhas alegrias"!!!!
Percorre os anos que EU percorri, tropeça onde EU tropecei e levanta-te assim como EU o fiz!!!
Cada um tem sua própria história!!!
E então, só ai poderás "Julgar-me!

(Mário Quintana)


O maior momento da humanidade se expressa neste encontro maravilhoso entre o Verbo da Vida e esta mulher. A peculiaridade do fato nos leva a uma interpretação profunda de nós mesmo, da religião e seu papel e da Graça maravilhosa. Ainda, podemos dizer da coragem e caráter de Jesus em dar a única resposta totalmente iluminada pelo Espírito, em um momento, que qualquer erro poderia perder tudo aquilo que Ele havia ensinado ou deixar esta mulher apedrejada até a morte.

Trazida até Jesus para ser testado e acusado, pois em muitos momentos ele já havia dado o verdadeiro sentido do 4º mandamento (o sábado), deixando-os indignados, estes fariseus e escribas, ansiavam por prendê-Lo. Na saga da história das religiões quando a lei torna-se detentora de verdades dogmáticas, tornam intolerantes e passam a servir a um deus carrasco, hipócrita e intolerante: o deus religioso, o deus humano. A Verdade transformadora de Deus Pai passa-se a ser monumento humano, rígido.

Diante da situação, Jesus, segundo as condições da época teria três opções:

 a) avalizar a lei mosaica que não seria de todo errado para o contexto da época. 

B) Apelar para lei romana que proibia o apedrejamento. 

C) Ficar calado e abster-se. A conseqüência da primeira atitude, caso Ele optasse, seria de um religioso qualquer e negaria tudo que ele já havia pregado do Seu Reino.

 A conseqüência da atitude “b” seria mais sábia, mas talvez ele não conseguisse livrar a mulher e muito menos mostrar a ela a Graça maravilhosa de Deus. A conseqüência da atitude “c” seria de um homem covarde e não de um Rei, o Rei dos Reis.

Num momento único da história, não temos nas escolas nem mesmo de Sócrates, Lao Tsé, Buda e outros, algo tão exuberante, maravilhoso, algo assim como uma “overdose” de Graça Divina. Ele tinha uma única saída, não mais que única: “Olhando para seus opositores disse: Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra.” Ali Ele desnuda não só os religiosos, mas todos nós que julgamos o próximo por motivos mínimos, outros que julgam descaradamente em nome da religião e a todos não enxergam a “madeira nos seus olhos e querem tirar a ripa dos olhos dos outros.”

Quem somos diante deste Rei? Que sabedoria é esta? Que doçura filosófica mesclada do amor ágape de Deus?!  Como diria o Ap. Paulo, a mais ou menos, 30 anos depois, escrevendo aos romanos: “Oh profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, quanto do conhecimento, quem jamais Lhe ensinou algo…” Nada somos, apenas aprendizes e discípulos de tal profundidade e coragem, que valoriza o ser humano a ser salvo, no caso, além, para alguns, apenas uma adúltera.

Mais embaixo, no verso 32, Jesus diz: “Conhecereis a Verdade e ela vos libertará.” Está mulher experimenta isto ali diante dos seus olhos, a Verdade que liberta. Ela experimenta a inteligência que quebra os sofismas. De uma situação quase sem saída, aos olhos humanos, Jesus em uma atitude que mostrará a seus discípulos o que seria o cristianismo, nos mostra ali, diante de opositores e de uma talvez prostituta, que Ele a prefere, a aos fariseus, prefere ela, dos que se julgavam que O serviam, como o próprio Jesus, sempre dissera: “Prefiro os doentes.” Agora a graça maravilhosa expande para história a nos mostrar que o coração arrependido vale mais do que milhões de sacrifícios e que Sua Verdade é como uma espada cortante (Heb. 4:12).

Ninguém pode colocar em dificuldades o Filho do Homem, sempre ele tem saídas, e como tenho dito para vocês, neste blog, Deus sempre nos responde fazendo uma nova pergunta, pois somos maniqueístas, vivemos entre o bem e o mal, Deus não, Ele tem a eternidade do bem em si, Ele não necessita de respostas e sim de nossas perguntas.
Extasiada pela sabedoria, Jesus diz à mulher que também não a condenaria, mas que fosse e não pecasse mais. Sempre Ele nos ensinando!  Talvez se fosse muitos de nós, cristãos, hoje, não diríamos? “Vai não peques mais, nem eu te condeno.” A ordem ai é maravilhosa: pare e pense na grande diferença.

Na paz do Verbo,

Silvério Peres.


Silverio@uol.com.br

                                     Um ecxelente final de semana a todos!


                                                                     




2 comentários:

Leila Barreto disse...

É uma linda mensagem! O que as pessoas mais fazem hoje é condenar, apontar o dedo para os pecados e defeitos alheios, julgando que sempre é melhor do que os outros...
Somos pobres pecados, todos, ai de nós, se não fosse a misericórdia de Deus!

Leila Barreto disse...

É uma linda mensagem! O que as pessoas mais fazem hoje é condenar, apontar o dedo para os pecados e defeitos alheios, julgando que sempre é melhor do que os outros...
Somos pobres pecados, todos, ai de nós, se não fosse a misericórdia de Deus!

25 de março de 2012 14:13